No mundo do futebol, não são poucas as rivalidades que marcaram a história do esporte. Algumas se desenvolveram naturalmente, por questões políticas ou culturais, outras nasceram de um embate épico em campo. Na Copa do Mundo de 2018, dois países com tradições muito diferentes nesse esporte se enfrentaram nas oitavas de final: a Espanha e a Rússia. Como não poderia ser diferente, a partida foi repleta de emoções e teve um desfecho surpreendente. Neste artigo, vamos analisar as forças e fraquezas dos dois times e entender o que levou à vitória dos russos no histórico duelo do dia primeiro de julho.

A Espanha é um dos países mais fortes em termos de futebol no mundo. Com jogadores de alto nível, técnica apurada e uma tática impecável, os espanhóis vinham para a Copa do Mundo como um dos favoritos ao título. A equipe comandada por Fernando Hierro trouxe para a Rússia um elenco com vários jogadores que já haviam sido campeões do mundo em 2010, como Iniesta, Sergio Ramos e Piqué, além de novos talentos como Isco, Asensio e Diego Costa. Na fase de grupos, a Espanha teve uma apresentação impecável no aspecto tático, marcando os adversários com precisão e mantendo a posse da bola em quase todo o tempo. No entanto, a seleção espanhola acabou tropeçando nas oitavas de final, quando enfrentou a Rússia em Moscou.

Já a Rússia chegou à Copa do Mundo com um grande desafio: a equipe anfitriã tinha um histórico recente pouco glorioso e poucas expectativas em relação ao desempenho no torneio. Mas os russos surpreenderam ao vencerem o primeiro jogo por 5 a 0 contra a seleção da Arábia Saudita, e continuaram mostrando um futebol consistente nos jogos seguintes. Com um elenco que mescla jogadores experientes e jovens talentos, a Rússia conseguiu chegar às oitavas de final e enfrentar a Espanha de igual para igual. A equipe comandada por Stanislav Cherchesov marcou com precisão a saída de bola da Espanha, o que dificultou muito a criação de jogadas da equipe espanhola. Ao mesmo tempo, os russos exploraram os contra-ataques e tiveram boas chances de gol durante todo o jogo. No fim, a vitória dos donos da casa veio após um empate de 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, nas penalidades.

A vitória da Rússia sobre a Espanha marcou um momento histórico no futebol mundial. Poucos esperavam que os anfitriões pudessem vencer uma seleção tão forte como a Espanha, e a torcida russa comemorou exultante o triunfo. Mas a vitória não foi por acaso: a Rússia mostrou um grande senso de equipe, uma defesa sólida e um contra-ataque certero. Além disso, teve a sorte de contar com um goleiro inspirado, Igor Akinfeev, que defendeu dois pênaltis na disputa decisiva. Já a Espanha mostrou que, apesar da técnica e da tática, faltou mais contundência no ataque e um pouco de sorte nas penalidades.

Em resumo, a partida entre Espanha e Rússia na Copa do Mundo de 2018 foi uma bela batalha de futebol, que mostrou a força de duas tradições diferentes no esporte. Se a Espanha é conhecida pela técnica e pelo controle de bola, a Rússia surpreendeu pela disciplina e pela disposição em campo. Como em todo jogo de futebol, o resultado final dependeu de vários fatores, e desta vez a sorte sorriu para os russos. Mas, independente do resultado, o confronto entre duas grandes seleções ficará marcado para sempre na história do futebol.